ERITROPLASIA
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A eritroplasia é um espaço avermelhado, levemente alta,
geralmente sem sintomas, que não sai quando a lesão é raspada. Na maior parte
dos casos, a descoberta é incidental, durante o exame clínico realizado por
médico ou por dentista.
A designação eritroplasia é comparável a leucoplasia,
termo usado para descrever placas brancas da mucosa oral, juntas a eritroplasia
a leucoplasia representam as duas lesões potencialmente maligna mais comuns da
mucosa bucal.
As eritroplasias bucais são diagnósticos predominante
em paciente do gênero masculino, após 60 anos.
Do primeiro ponto de vista clinico, o primeiro passo
para confirmação diagnostica de uma eritroplasia é excluir a possibilidade de
se tratar de outra lesão bucal de cor vermelha como ulceração traumáticas,
candidose eritematosa e liquem plano entre outras.
Embora sua etiologia esteja relacionada com hábitos de
tabagismo e etilismo (alcoolismo) sabe-se que estas lesões também podem surgir
de forma espontânea.
A seriedade da
eritroplasia só pode ser determinada por um exame clínico e completado, quando
necessário, por uma biópsia, ou seja, a análise microscópica de uma amostra de
tecido. Algumas vezes essa avaliação pode ser feita por meio de citologia
exfoliativa, técnica onde a lesão é descamada com um instrumento e as células
assim obtidas são analisadas ao microscópio, mas os resultados não são
confiáveis como os da biópsia.
Até o momento, não há nenhuma evidência de um
tratamento universalmente eficaz para evitar a transformação maligna da
eritroplasia bucal. Todavia a tratamento de primeira escolha para as
eritroplasias é a recessão cirúrgica seguida de avaliação histopatológicas.
REFERÊNCIA: ALMEIDA, Oslei Paes de. Patologia Oral: Série Abeno:
Odontologia Essencial - Parte Básica. São Paulo: Artes Medicas, 2016. 168 p.
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