FENDA LABIAL

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É a separação do lábio superior em duas partes, atinge um a cada 550 bebês no Brasil. Tal co mo a fissura palatina. A fissura labial é causada pela junção inadequada dos dois lados da face quando o bebê ainda está no útero. É uma doença hereditária e também podem ser causadas por desequilíbrios hormonais, deficiências nutricionais e certas drogas utilizadas durante a gestação.
Causas: As causas para essas malformações ainda não foram totalmente esclarecidas. As anomalias podem afetar um ou dois lados da região orofacial, ocorrer isoladamente ou em conjunto ou ser um dos componentes de uma síndrome genética. Entre os fatores de risco que podem estar envolvidos estão deficiências nutricionais e algumas doenças maternas durante a gestação, radiação, uso de determinados medicamentos durante a gravidez, álcool, fumo e hereditariedade.
Sintomas: A fissura labial é uma abertura que começa na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva e o maxilar superior e alcançar o nariz. Já a fenda palatina pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz, estabelecendo comunicação direta entre um e outro.
Os sintomas dos problemas não são meramente estéticos e envolvem efeitos como má nutrição, distúrbios respiratórios, de fala e audição, infecções crônicas e alterações na dentição. Ainda podem provocar distúrbios emocionais, de sociabilidade e de autoestima.
O exame de ultrassonografia torna possível o diagnóstico das fendas lábio palatinas a partir da 14ª semana de gestação.
O tratamento envolve abordagem multidisciplinar, com a participação de cirurgião plástico, otorrinolaringologista, odontologista, fonoaudiólogo, entre outros.
A recomendação atual é corrigir a fissura labial cirurgicamente nas primeiras 24 h a 72 h depois do nascimento do bebê para reconstituir o lábio superior e reposicionar o nariz. Já nos casos de fissura palatina, somente por volta de 1 ou 2 anos, a criança deve ser submetida à reconstituição cirúrgica do céu da boca. O fechamento completo é realizado em etapas.
Prevenção: Como o problema pode ser genético, nem sempre há uma forma de prevenção. Uma possibilidade é evitar os fatores de risco e realizar um diagnóstico precoce por meio do exame de ultrassonografia.
REFERENCIA: NEVILLE, B.W. Et.al.Patologia oral e Maxilofacial. 3º edição. São Paulo, 2009

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