GENGIVITE PLASMOCITÁRIA

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 A Gengivite Plasmocitária ou Gengivoestomatite Plasmocitária é uma circunstância incomum que é conhecida pela infiltração de plasmócitos (produz anticorpos circulantes no sangue) nos tecidos orais (principalmente na gengiva) que acontece devido exposição a um fator causal, pode ser por uma substância que provoca reações alérgicas, uma neoplasia (proliferação anormal, autônoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo) ou por causas desconhecidas.
 Essa circunstância esteve muito associada com um produto utilizado em gomas de mascar no passado (possivelmente pelo aromatizante). Hoje em dia poucos casos são enumerados, mas crê-se que os alérgenos dessas novas causas de Gengivite Plasmocitária sejam principalmente: Pimenta, aromatizantes, componentes de cremes dentais e a menta. A patogenicidade (capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e sinais) é semelhante a uma reação de hipersensibilidade comum. 

Características clinicas

Essa condição acomete adultos e, ocasionalmente crianças de todas as idades. Geralmente, o paciente com gengivite plasmocitária queixa-se de ardência na boca, na língua ou nos lábios. O início é bastante súbito, e o desconforto pode aumentar ou diminuir. Essa condição não deve ser classificada como síndrome da ardência bucal (sensação de queimação da mucosa bucal, sem que uma causa física possa ser detectada) porque apresenta alterações clínicas bem distintas. A gengiva apresenta uma coloração avermelhada e intensa e, muitas vezes, um aspecto edemaciado (aspecto anormal de liquido), mas sem ulceração; a comissura labial -ponto de união dos lábios no canto da boca apresenta um aspecto avermelhado, com rachaduras e fissuras.

Referência: REGEZI, J. A.; SCIUBBA, J. J.; JORDAN, R. C. K. Patologia oral: correlações clinicopatológicas. Tradução. Rio de Janeiro (RJ): ELSEVIER, 2012.

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