CARCINOMA VERRUCOSO
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Carcinoma
verrucoso bucal está intimamente relacionado ao uso de tabaco, especificamente
pelo tabaco sem fumaça. Esse
câncer constitui cerca de 5% dos carcinomas de células escamosas intraorais.
Acomete mais comumente a mucosa jugal (bochecha) e a gengiva. É mais
predominante na gengiva da mandíbula, em homens e indivíduos acima de 50 anos
de idade. As lesões iniciais são relativamente superficiais e de cor branca.
Podem se originar a partir da leucoplasia. Com o tempo as bordas da lesão ficam
irregulares e endurecidas, tornando-se mais externa com uma superfície
emaranhada entre esbranquiçada e cinzenta. Se não for tratada, ocorre invasão
gradual dos tecidos e destruição do osso. O
carcinoma verrucoso raramente causa metástases, mesmo sendo localmente
destrutivo. Havendo destruição da maxila ou da mandíbula é necessário a
ressecção.
Tratamento e prognóstico: os
métodos cirúrgicos são geralmente utilizados como principal forma de
tratamento. Isso ocorre devido aos relatos iniciais da transformação dos
tecidos vista nos carcinomas verrucosos após a radioterapia. Sendo essa transformação
pouco frequente. A radioterapia inicial agressiva ou em combinação com a
cirurgia pode ser um método de tratamento alternativo viável. O carcinoma
verrucoso raramente causa metástases, mesmo sendo localmente destrutivo.
Havendo destruição da maxila ou da mandíbula é necessário a ressecção.
REFERÊNCIA:
REGEZI, J; SCIUBBA, J; RICHARD, J. Patologia oral: correlações: clinicopatológicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
REGEZI, J; SCIUBBA, J; RICHARD, J. Patologia oral: correlações: clinicopatológicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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