HEMATOMA TRAUMÁTICO

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Até os menores traumas apresentam contusão. Isto ocorre quando um evento traumático resulta em hemorragia e retenção de sangue no interior dos tecidos. Termos diferentes são usados, dependendo do tamanho da hemorragia. Hemorragias pequenas na pele, mucosa ou serosa são denominadas petéquias. Se uma área ligeiramente maior está afetada, a hemorragia é a uma púrpura. Qualquer acumulo acima de 2 cm é uma equimose. Se o acúmulo de sangue no interior dos tecidos produz um volume, denomina-se hematoma. O trauma brusco na mucosa oral frequentemente resulta em formação de hematoma.
A hemorragia submucosa aparece como uma zona elevada ou plana não-pálida, com uma cor que varia do vermelho ou púrpura ao azul ou negro-azulado. Como seria esperado, as lesões traumáticas estão localizadas mais frequentemente na mucosa labial ou jugal (bochecha). O trauma facial brusco, muitas vezes, é o responsável, porém uma injúria, tão pequena quanto uma mordida na bochecha, pode produzir um hematoma ou áreas de púrpura. Uma leve dor pode estar presente. A formação de hematomas que surgem devido a colocação de implantes está associada aos danos dos tecidos moles adjacentes à superfície lingual da mandíbula, produzindo um aumento do volume e elevação do assoalho lingual (abaixo da língua). Distensão, elevação e protrusão da língua podem ocorrer e estar associado à incapacidade de engolir.
Se o hematoma for pode apresentar sangramento nasal, apresentando também obstrução nasal unilateral, dor de cabeça, e aumento da região malar. Raramente ocorrem parestesia facial e problemas de visão.          
Tratamento e prognóstico

Nenhum tratamento é exigido, se a hemorragia não estiver relacionada à doença sistêmica, devendo as áreas regredir espontaneamente. Grandes hematomas podem precisar de várias semanas para regredir. Se a hemorragia ocorrer secundariamente a uma desordem subjacente, o tratamento deve ser dirigido ao controle da doença associada.
REFERÊNCIA: REGEZI, J; SCIUBBA, J; RICHARD, J. Patologia oral: correlações clinicopatológicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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