GRANULOMATOSE OROFACIAL

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Granulomatose orofacial apresenta-se de várias formas clínicas e revelam a presença de inflamação glanulomatose não específica pela biópsia. Falando-se em granulomatose orofacial, geralmente pode se confundir com a síndrome de Melkerson-Rosenthal e a quelite granulomatosa de Miescher, que são subgrupos da granulomatose orofacial e não representam uma doença especifica.
A apresentação clínica da glanulomatose orofacial é altamente variável. Indiscutivelmente, o local mais frequente de envolvimento é o lábio. Os tecidos labiais exibem um aumento de volume persistente, indolor, que pode envolver um ou os dois lábios. Dificilmente vesículas superficiais de coloração âmber, assemelhando-se a linfangiomas, são observados. Quando tais sinais estão associado a paralisia facial e língua fissurada, a apresentação clínica é denominda síndrome de Melkerson-Rosenthal. O envolvimento único de lábios é chamado de quelite granulomatosa (de Miescher).
Além do edema labial, o aumento de volume de outras partes da face também podem ser observadas e linfadenopatia cervical raramente tem sido observada. Regiões intraorais podem ser afetadas e as lesões predominantes apresentam-se como edema, úlceras e pápulas. A língua pode desenvolver fissuras, edema, parestesia, erosões ou alterações no paladar. A gengiva pode desenvolver aumento de volume, eritema, dor ou erosões. A mucosa jugal edemaciada frequentemente exibe uma aparência pedregosa ou áreas focasi de aumento de volume de submucoso e o palato pode ter pápulas ou grande áreas de tecido hiperplásico.
Nos casos clínicos de quelite granulomatosa, está presente o edema da lâmina própria superficial com dilatação dos vasos linfáticos e são observados linfócitos dispersos, de forma difusa e em grupos.
O diagnóstico inicial da granulomatose orofacial é feito pela demonstração histopatológica de inflamação granulomatose associada a colorações especiais negativas para microrganismos e corpos estranhos. Com base nos achados clínicos histopatológicos, uma ou mais condições podem ser consideradas no diagnóstico diferencial.
Para o tratamento o primeiro passo deve ser descobri a causa inicial, apesar de er difícil fazer isso, pois o fator desencadeante frequentemente é evasivo. Em adultos jovens e crianças, a busca por um alimento que é alérgico na dieta ou a uma associação à doença gastrointestinal deve ser considerado. As lesões tem sido tratadas de várias intervenções e com resultados. Corticoides tópicos ou intralesionais, radioterapia, azatioprina, clofazimina, dapsona e outros vários antibióticos tem sido tentados, mas atualmente a clofazimina e os corticoides são as melhores alternativas.
O prognóstico é altamente variável. Até o momento nenhum tratamento pode ser considerado a “bala de prata” na resolução de lesões individuais. Em alguns casos a lesão regride espontaneamente com ou sem tratamento, e outro continuam a progredir a despeito da miríades de tentativas terapêutica de interromper a progressão. É ótimo quando os pacientes descobrem no início e conseguem eliminar os agentes agressores.
REFERÊNCIAS:

NEVIELLE, Brad. et al. Patologia oral e maxilofacial. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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4 comentários

  1. Meu marido já está há quase seis meses inchando assim e já foi ao alergista , fez alguns tratamentos mas até agora não descobriram nada

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  2. Meu marido já está há quase seis meses inchando assim e já foi ao alergista , fez alguns tratamentos mas até agora não descobriram nada

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    1. Procure um gastro de preferência especializado em doenças inflamatórias intestinais. Experiência própria.

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  3. Sempre proxpró ao período menstrual, meu labio superior incha de maneira desforme

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